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Exercícios de Regência Fuvest e Vunesp

Exercícios de Regência Fuvest e Vunesp (USP e Unesp)

1-(Fuvest-1994) "Não tenho dúvidas de que a reportagem esteja à procura da verdade, mas é preciso ressalvar de que a história não pode ser escrita com base exclusivamente em documentos da polícia política." (O Estado de São Paulo, 30/08/93) 
Das duas ocorrências de DE QUE, no excerto acima, uma está correta e a outra não. 
a) Justifique a correta. 
b) Corrija a incorreta, dizendo por quê.



 2-(Fuvest-2001) A única frase que NÃO apresenta desvio em relação à regência (nominal e verbal) recomendada pela norma culta é: a) O governador insistia em afirmar que o assunto principal seria “as grandes questões nacionais”, com o que discordavam líderes pefelistas. 
b) Enquanto Cuba monopolizava as atenções de um clube, do qual nem sequer pediu para integrar, a situação dos outros países passou despercebida. 
c) Em busca da realização pessoal, profissionais escolhem a dedo aonde trabalhar, priorizando à empresas com atuação social.
 d) Uma família de sem-teto descobriu um sofá deixado por um morador não muito consciente com a limpeza da cidade. 
e) O roteiro do filme oferece uma versão de como conseguimos um dia preferir a estrada à casa, a paixão e o sonho à regra, a aventura à repetição.



3-(Fuvest-2002) A frase que está de acordo com a norma escrita culta é: 
a) O colégio onde estudei foi essencial na construção de grande parte dos valores que acredito.
 b) Acho que esta acusação é uma das tantas coisas ridículas que sou obrigado a me defender. 
c) Há uma sensação que tudo, ou quase tudo, vai ser diferente. 
d) A boa escola seria a que submetesse seus alunos à maior quantidade de experimentações e pesquisas. 
e) Nós já estamos próximos de um consenso que o atual modelo está falido. 


 4-(Fuvest-2005) O filme Cazuza - O tempo não pára me deixou numa espécie de felicidade pensativa. Tento explicar por quê.
Cazuza mordeu a vida com todos os dentes. A doença e a morte parecem ter-se vingado de sua paixão exagerada de viver. É impossível sair da sala de cinema sem se perguntar mais uma vez: o que vale mais, a preservação de nossas forças, que garantiria uma vida mais longa, ou a livre procura da máxima intensidade e variedade de experiências? Digo que a pergunta se apresenta “mais uma vez” porque a questão é hoje trivial e, ao mesmo tempo, persecutória. (...) Obedecemos a uma proliferação de regras que são ditadas pelos progressos da prevenção. Ninguém imagina que comer banha, fumar, tomar pinga, transar sem camisinha e combinar, sei lá, nitratos com Viagra seja uma boa idéia. De fato não é. À primeira vista, parece lógico que concordemos sem hesitação sobre o seguinte: não há ou não deveria haver prazeres que valham um risco de vida ou, simplesmente, que valham o risco de encurtar a vida. De que adiantaria um prazer que, por assim dizer, cortasse o galho sobre o qual estou sentado? Os jovens têm uma razão básica para desconfiar de uma moral prudente e um pouco avara que sugere que escolhamos sempre os tempos suplementares. É que a morte lhes parece distante, uma coisa com a qual a gente se preocupará mais tarde, muito mais tarde. Mas sua vontade de caminhar na corda bamba e sem rede não é apenas a inconsciência de quem pode esquecer que “o tempo não pára”. É também (e talvez sobretudo) um questionamento que nos desafia: para disciplinar a experiência, será que temos outras razões que não sejam só a decisão de durar um pouco mais? (Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo) 

 Considere as seguintes frases:
 I. O autor do texto assistiu ao filme sobre Cazuza.
 II. O filme provocou-lhe uma viva e complexa reação. 
 III. Sua reação mereceu uma análise. 

O período em que as frases anteriores estão articuladas de modo correto e coerente é: 

a) Tendo assistido ao filme sobre Cazuza, este provocou o autor do texto numa reação tão viva e complexa que lhe mereceu uma análise. 
b) Mereceu uma análise, a viva e complexa reação, provocadas pelo filme que o autor do texto assistiu sobre Cazuza.
c) A reação que provocou no autor do texto o filme sobre Cazuza foi tão viva e complexa que mereceu uma análise. 
d) Foi viva e complexa a reação, que aliás mereceu uma análise, provocado pelo filme sobre Cazuza, que o autor assistiu. 
e) O filme sobre Cazuza que foi assistido pelo autor provocou-lhe uma reação viva e complexa, que a sua análise foi merecida.


5-(FUVEST) Assinale a alternativa gramaticalmente correta:
a) Não tenham dúvidas que ele vencerá.
b) O escravo ama e obedece o seu senhor.
c) Prefiro estudar do que trabalhar.
d) O livro que te referes é célebre.
e) Se lhe disserem que não o respeito, enganam-no




6-(Fuvest) Assinale a alternativa que preencha corretamente os espaços.
Posso informar ______ senhores ______ ninguém, na reunião, ousou aludir ______ tão delicado assunto.
a) aos – de que – o
b) aos – de que – ao
c) aos – que – à
d) os – que – à
e) os – de que – a

6-(FUVEST) Indique a alternativa correta:
a) Preferia brincar do que trabalhar.
b) Preferia mais brincar a trabalhar.
c) Preferia brincar a trabalhar.
d) Preferia brincar à trabalhar.
e) Preferia mais brincar que trabalhar.



7-(FUVEST) Destaque a frase em que o pronome relativo está empregado corretamente:
a) É um cidadão em cuja honestidade se pode confiar.
b) Feliz o pai cujos filhos são ajuizados.
c) Comprou uma casa maravilhosa, cuja casa lhe custou uma fortuna.
d) Preciso de um pincel delicado, sem o cujo não poderei terminar meu quadro.
e) Os jovens, cujos pais conversei com eles, prometeram mudar de atitude.




 8-(FUVEST)
I – A arma ………… se feriu desapareceu.
II – Estas são as pessoas ………… que lhe falei.
III- Aqui está a foto ………… que me referi.
IV – Encontrei um amigo de infância ………… nome não me lembrava.
V- Passei por uma fazenda ………… se criavam búfalos.
a) que, de que, à que, cujo, que
b) com que, que, a que, cujo qual, onde
c) com que, das quais, a que, de cujo, onde
d) com a qual, de que, que, do qual, onde
e) que, cujas, as quais, do cujo, na cuja


9- (FUVEST) Indique a alternativa na qual a regência utilizada desobedece ao padrão da gramática normativa:
a) Esta alternativa obedece o padrão da gramática normativa.
b) Entretanto, não costuma haver distúrbios na fila.
c) Jamais poderão existir tantos recursos para tantos planos.
d) Só lhe faltou mandar-me embora de casa.
e) Quando Lígia entrou, bateram onze horas no relógio da sala



10-(UNESP- 2011)

E é na adolescência, como vimos, que a linguagem adquire essa qualidade de instrumento para compreender e agir sobre o mundo real.
Neste período do texto, considerando que o verbo compreender não pede a preposição sobre, como ocorre com agir, a construção ficaria sintaticamente mais adequada com a substituição da sequência “para compreender e agir sobre o mundo real” por:
a)para compreender o mundo real e agir sobre este.
b)para compreender e agir o mundo real.
c)para compreender sobre o mundo real e agir.
d)para compreender o mundo real e agi-lo.
e)para compreender o mundo real e agir-lhe.

RESOLUÇÃO
Questão 1
a)A passagem correta é Não tenho dúvidas de que a reportagem esteja à procura da verdade ”, pois a na frase nota-se a regência nominal com a presença do substantivo dúvida de transitividade é indireta ou seja necessita de preposição de que.
b) A passagem incorreta é é preciso ressalvar de que a história não pode ser escrita com base exclusivamente em documentos da polícia política”, pois o verbo ressalvar não exige preposição de.Quem precisa ressalvar, ressalvar algo, precisa ressalvar alguma coisa.
O texto correto então ficaria:
Não tenho dúvidas de que a reportagem esteja à procura da verdade, mas é preciso ressalvar que a história não pode ser escrita com base exclusivamente em documentos da polícia política. 

Questão 2
Alternativa “e”.
As regências adequadas seriam:
em a) discordar de;
em b) integrar algo (sem preposição);
em c) priorizar algo (sem preposição);em d) consciente de.

Na alternativa c) não é errada a construção “aonde trabalhar”, embora a questão ainda seja motivo de discordância entre gramáticos da língua portuguesa. Nessa mesma alternativa, em “priorizando à empresas”, não deve ocorrer crase, pois o plural “empresas” não comportaria o artigo singular “a”.
Questão 3
Alternativa “d”.
As demais alternativas apresentam desvios da norma culta, ligados à regência verbal ou nominal:
 a) “…dos valores em que acredito…” 
b) “…de que sou obrigado…” 
c) “…uma sensação de que tudo…”
 e) “…de que o atual modelo…”
Questão 4
Alternativa “c”.
a) ...provocou o autor do texto numa reação tão viva... a palvara numa está incorreta pois ela é formada pela preposição em uma= numa, e a frase não exige preposição, apenas o artigo uma.
b) Mereceu uma análise, a viva e complexa reação, provocadas pelo filme que o autor do texto assistiu sobre Cazuza. A ordenação da frase não tem sentido, falta coerência(ordenação lógica).

d) Foi viva e complexa a reação, que aliás mereceu uma análise, provocado pelo filme sobre Cazuza, que o autor assistiu. A ordenação da frase não tem sentido, falta coerência(ordenação lógica) e esta errada a colocação da palavra colocado.
e) O filme sobre Cazuza que foi assistido pelo autor provocou-lhe uma reação viva e complexa, que a sua análise foi merecida.O uso do lhe, deveria ser substituito por provocou nele, pois só se usa lhe quando o objeto indireto for pessoa.


Questão 5

Alternativa “e”.

a) Não tenham dúvidas que ele vencerá.(falta preposição de)
b) O escravo ama e obedece o seu senhor.  (obedece ao)
c) Prefiro estudar do que trabalhar. (a trabalhar)
d) O livro que te referes é célebre. (te é informal)


Questão 6

Alternativa “e”.

Questão 7  Alternativa “a”.

Questão 8  Alternativa “c”.

Questão 9  Alternativa “a” obdece ao

Questão 10  Alternativa “a” 



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