*PDF DO LIVRO(baixe aqui)
-Superstições de Diamantina: se estávamos a mesa em 13 pessoas sempre eu deveria sair, pentear o cabelo de noite em hipótese nenhuma pois se manda mãe pro inferno,quebrar espelho dá azar, se a visita esta demorando virasse a vassoura atrás da porta ou jogasse sal no fogo e ela vai embora...
Sobre o livro:É um diário escrito
por uma menina chamada Helena que o escreveu em Diamantina(antiga Arraial do
Tijuco,onde se encontrava diamantes, cidade muito importante para o Brasil) nos
anos de 1893 e 1895.
Helena Morley é um pseudônimo de uma brasileira chamada Alice
Dayrell Caldeira Brant, de antecedentes ingleses que vieram ao Brasil
para estudar principalmente seu avô que era médico e estava no
campo da tuberculose, era uma garota ruiva entre muitos morenos de Minas
Gerais, possuía educação protestante liberal(Ideias do iluminismo)isso em
um ambiente católico, patriarcal, influência ibérica, é uma garota que
questiona várias coisas, se incomoda, isso tem haver com a sua criação mais
racional, muito inteligente.
Episódio de 11 de Julho: foi aprender com uma vizinha a fazer flores para vender, e ganha para ensinar os outros, sem necessitar de professora.
Morreu em 1970 no Rio de Janeiro.
Começou a escrever com 13 anos e para com 15 anos,com 62 anos
de idade ela resolve publicar o livro em 1942,
apesar da época não é um livro da segunda geração do modernismo.A autora diz
que escreveu o livro depois de encontrar o diário e mostrar para suas netas
como sua vida era diferente, era uma garota pobre, morava na periferia, não
tinha grandes posses,e diz: “não precisam ter pena das meninas pobres, pelo
fato de serem pobres, nós éramos tão felizes, a felicidade não consiste em bens
materiais, mas na harmonia do lar, na feição entre a família, na vida simples
sem ambições, coisas que a fortuna não traz e muitas vezes leva.”
Questões históricas e sociais:Diamantina já estava em decadência econômica, nos anos 1700 foi muito rica(Chica da Silva ex escrava que se casou com contratador de diamantes), porém com uma exploração precária, continua, sem planejamento, as jazidas se esgotaram, seu pai trabalha procurando diamantes e é muito difícil encontrar alguma coisa.
Período de destaque em que vemos os escravos libertos trabalhando para sua avó, relação com POEMAS NEGROS DO JORGE DE LIMA.
*Momento em que ela está passando vestido de babado e se indigna por não viver no tempo da avó que era tudo feito de algodão e não precisava passar, mas depois percebe que não quer viver naquele tempo.
*18 de Janeiro: “o único lugar da redondeza que
tem fruto é a chácara do seu Jucá, frutas e verduras, nem sei como eles plantam
assim, aqui na boa vista só querem minerar, é só diamante e ouro, não cuidam de
outra coisa, para plantar todos dizem que a terra não presta ”
*08 de Maio:
Seu Laje tinha o pescoço quebrado e só olhava
para o chão. Meu pai conta
que ele pegou em todas as suas economias e
pagou um médico estrangeiro que
passou pela Diamantina e afiançou que o curava.
O tal médico suspendeu-lhe o
pescoço com umas talas e Seu Laje ficou um mês
de cabeça em pé. No dia em
que o doutor teve de ir embora, disse-lhe que
ficasse com aquilo no pescoço
mais uma semana, que ficava são. Passada uma
semana, ele tirou as talas do
pescoço, a cabeça tornou a a cair, e Seu Laje
ficou mais pobre e olhando para
baixo da mesma maneira.
São histórias da vizinhança e de sua vida.
-Superstições de Diamantina: se estávamos a mesa em 13 pessoas sempre eu deveria sair, pentear o cabelo de noite em hipótese nenhuma pois se manda mãe pro inferno,quebrar espelho dá azar, se a visita esta demorando virasse a vassoura atrás da porta ou jogasse sal no fogo e ela vai embora...
-LINGUAGEM MUITO TRANQUILA
-RAZÕES PARA ESCRITA DO DIÁRIO: seu professor
de português pedia para que elas escrevessem uma redação por dia, e o pai pede
para que ela escreva continuamente, e ela cria o hábito de escrever. São notas
bem pequenas que ela escreve ou às vezes casos maiores, eram muitos cadernos
que depois se transformaram em livro. Narra o dia-a-dia dessa menina que é diferente
das pessoas da cidade grande, tinha galinhas de extimação(querida dela), nisso
levanta o caso da Ritinha, uma velha que era suspeita de roubar as galinhas da
vizinhança, é um mundo onde não tinha luz elétrica, água encanada.
Romances: Helena era uma menina muito moleca,
não aparece amor.
Muito obrigada! Eu estava louca pelo livro 3.
ResponderExcluir